A questão é mais simples do que se pensa.
Quando nascemos somos muitas vezes colocados em redomas de vidro para que nada de mal nos aconteça e isso não tem mal nenhum. O mal só surge quando se acaba confrontado com a tentativa de retirar a redoma que nos rodeou, um dia já tarde de mais. Ela acaba empenada e com o fecho, que quando aberto nos daria a possibilidade de a tirar, enferrujado. Deparamo-nos então com um casulo que será muito mais difícil de tirar. A dificuldade irá frustrar-nos, irá-nos deixar tristes ou até melancólicos. Mais tarde acabaremos por agradecer de alguma forma essa redoma porque nos ajudou a não sair magoados de algumas situações, mas acabará por não compensar as opções de escolha que certamente perdemos.
Por vezes, compreender que, aqueles de que gostamos e que criámos desde pequenos, cresceram é complicado.
Mas há coisas que temos de aprender por nós próprios para conseguirmos crescer e tornarmo-nos pessoas sábias e conscientes: cair no erro e levantar sem ajuda. Antes de aprendermos com os erros dos outros, temos de aprender com os nossos.
E para isso, pelo menos parte da redoma terá que desaparecer.
Por vezes, compreender que, aqueles de que gostamos e que criámos desde pequenos, cresceram é complicado.
Mas há coisas que temos de aprender por nós próprios para conseguirmos crescer e tornarmo-nos pessoas sábias e conscientes: cair no erro e levantar sem ajuda. Antes de aprendermos com os erros dos outros, temos de aprender com os nossos.
E para isso, pelo menos parte da redoma terá que desaparecer.
NR:
redoma [o]
nome feminino
1. | manga de vidro para resguardar objetos delicados, campânula |
2. | figurado o que resguarda ou isola;
pôr numa redoma tratar com extrema ou excessiva delicadeza;
viver numa redoma viver separado de tudo o que está à volta
|
(De origem obscura)
santo redoma de vidro...
ResponderEliminar