Não servimos para nada para além de consumir o que não é nosso e influenciar o que não nos diz respeito.
Sabemos bem o que é ser um ser humano, é um ser racional que caminha sobre duas patas e que pensa que detém o poder absoluto sobre todos os seres, não apenas racionais, mas vivos.
Somos seres racionais, e com isto digo que somos seres que acham que pensam, porque a maior parte vive em modo automático. Raros são os que se questionam sobre a nossa existência, ou até aqueles que querem fazer dela algo mais do que apenas um conjunto de miseráveis anos, a maior parte prefere não pensar, e desta forma poder pisar os valores morais, repetir os erros que os antepassados cometeram, e mais grave ainda, esta incapacidade de ver o certo e o errado conduz-nos a demover as pessoas que pensam de o fazerem, fazendo troça delas e da sua forma de pensar (que não é uma forma, é simplesmente a essência do que pensar significa).
Mas hoje a minha conclusão não é feliz, muito pelo contrário, eu concluí que nós fomos, somos e seremos sempre assim, continuaremos a pisar valores morais, a esquecer a história, e a tornar as pessoas diferentes iguais a nós, até que um dia este egoísmo colectivo criado pelo individual nos conduza à extinção e a nada mais do que pó no chão que outros haverão de pisar.